A presença do ChatGPT na educação pode ser exemplificada com a sua capacidade de escrever uma redação exigida pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Almeida coloca que ele consegue realizar isso por conta da existência de um modelo mais definido, o que facilita a interpretação e execução por essa ferramenta. “Ele consegue organizar, mas, ao mesmo tempo, é incapaz de um pensamento crítico. Por isso, ele não vai, por exemplo, substituir os textos de jornalistas, não vai substituir os dos pesquisadores, ele não vai substituir, vamos dizer assim, aqueles textos que têm a ver justamente com a necessidade de um pensamento crítico, da nossa criatividade”, ressalta o professor.
“Quando a gente pede uma redação, um trabalho escrito, o que o professor espera do aluno: que ele reflita, pense e crie ou meramente se adapte a um certo modelo?”, questiona Almeida. Na área pedagógica, a construção e o investimento no pensamento crítico, que, diferentemente das máquinas, são característicos do ser humano, devem ser priorizados.